No ano de 1832 foi descoberto um plano de revolta escrava em Campinas, envolvendo quinze fazendas. O objetivo deste trabalho é construir uma biografia coletiva dos escravos e do liberto envolvidos nesse plano de rebelião. Buscaremos acompanhar a trajetória desses revoltosos desde o momento em que chegaram na vila de Campinas até o ano de 1832. Levantaremos vários aspectos de suas vidas, como, por exemplo, a época em que chegaram na região, as procedências, os tipos de tarefas desempenhadas nas fazendas, as relações de parentesco e outros. Esperamos com isso tirar algumas conclusões para discutir a temática da comunidade escrava. Existiria uma comunidade escrava homogênea pelo simples fato de todos terem a mesma condição cativa? Ou os escravos eram bastante divididos entre si pelas diferenças de origem, sendo os crioulos (cativos nascidos no Brasil) menos propensos a se rebelarem contra os senhores que os africanos? Ou, ainda, seriam aqueles escravos casados e com profissões especializadas completamente estranhos à maioria dos cativos que não experimentavam essas vivências e totalmente avessos a rebeliões coletivas? O trabalho utiliza o método de ligação nominativa das fontes, baseado em cinco séries documentais: processo-crime de 1832, inventários, censos populacionais, registros de batismo e casamento escravo.
A conspiração escrava de Campinas, 1832: rebelião, etnicidade e família
Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Pirola, Ricardo Figueiredo
Sexo
Homem
Orientador
Slenes, Robert Wayne Andrew
Código de Publicação (DOI)
https://acervus.unicamp.br/index.html
Ano de Publicação
2005
Local da Publicação
São Paulo
Programa
História
Instituição
UNICAMP
Idioma
Português
Palavras chave
Escravidão - Campinas (SP)
Identidade
Revoltas
Escravos - Biografia
Resumo
Disciplina
Área Temática
Referência Espacial
Cidade/Município
Campinas
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
1832
Localização Eletrônica
http://repositorio.unicamp.br/Acervo/Detalhe/329647