Desde os anos 1990, a Rocinha veio se consolidando como paradigma de favela turística, valendo-se de um modelo centrado na atuação das empresas privadas externas à favela e na indiferença permissiva do poder público. Este artigo analisa as inflexões práticas e discursivas que permitiram a quebra desse paradigma e a emergência de um modelo baseado tanto em parcerias entre poder público e mercado, quanto na mobilização de moradores como empreendedores. A partir de trabalho de campo e entrevistas, examinam-se as percepções e justificações desses vários atores – poder público, operadoras de turismo, moradores – envolvidos na conversão do Santa Marta em atração turística. A hipótese defendida é que o Santa Marta, primeira favela a receber uma Unidade de Polícia Pacificadora, oferece um ponto privilegiado de observação do novo campo de forças que define o lugar a ser ocupado pelas favelas em um projeto que toma o Rio de Janeiro como cidade-cartão-postal
A POBREZA TURÍSTICA NO MERCADO DE PACIFICAÇÃO: reflexões a partir da experiência da Favela Santa Marta
Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Freire-Medeiros, Bianca
Sexo
Mulher
Autor(es) Secundário(s)
Vilarouca, Márcio Grijó
Menezes, Palloma
Sexo:
Homem
Sexo:
Mulher
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.1590/S0103-49792016000300010
Título do periódico
Cadernos CRH (Online)
Volume
29
Ano de Publicação
2016
Local da Publicação
Salvador
Página Inicial
571
Página Final
585
Idioma
Português
Palavras chave
Turismo
Favela
Rio de Janeiro
Pobreza
Pacificação
Resumo
Autor do Resumo
autores do artigo
Disciplina
Área Temática
Referência Espacial
Cidade/Município
Rio de Janeiro
Bairro/Distrito
Santa Marta; Rocinha
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Rio de Janeiro
Referência Temporal
1990
Localização Eletrônica
https://periodicos.ufba.br/index.php/crh/article/view/19865/pdf