Como praticar etnografia nas margens e fronteiras das cidades?

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Reginesi, Caterine
Sexo
Mulher
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.4000/pontourbe.3381
Título do periódico
Ponto Urbe - Revista do núcleo de antropologia urbana da USP
Volume
20
Ano de Publicação
2017
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
Etnografia
Poder
Cidade
Fronteiras
Margens
Resumo

O artigo visa debater a influência das margens no processo de urbanização das cidades a partir de alguns estudos de casos na Guiana Francesa, no Norte do Brasil (Macapá e Belém do Pará) e Nordeste (Recife-PE) colocados em perspectiva com trabalhos empíricos mais recentes desenvolvidos na metrópole do Rio de Janeiro, e numa cidade média do estado do Rio de Janeiro: Campos dos Goytacazes. Como abordar as cidades através das suas margens e como interferem diferentes lógicas de poder será o fio condutor de nossa proposta. As margens remetem a outros conceitos, tais como interstícios, fronteiras. A reflexão sobre as margens como elaboração de um objeto de pesquisa antropológica questiona as categorias e categorizações: margens, marginalização, fronteiras, rural/urbano, público/privado nas cidades brasileiras, o que também sugere essa outra pergunta: com que abordagem metodológica estudar as margens? Que significa fazer etnografia nas margens das cidades e do Estado ?

Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
Macapá
Belém
Recife
Rio de Janeiro
Campo dos Goytacazes
Brasil
Habilitado
País estrangeiro
Guiana
Referência Temporal
1995-2003
Localização Eletrônica
https://journals.openedition.org/pontourbe/3381