O objetivo desta pesquisa é explorar o potencial de práticas lúdicas como mecanismos de participação e de diálogo com o público não especializado, em projetos ligados à arquitetura e à cidade, para promover a atuação democrática na cidade. A partir da ideia, elaborada por Johan Huizinga, de que os jogos são formadores de cultura, são apresentadas e discutidas algumas práticas lúdicas no campo da arquitetura. Com base nas categorias de jogo definidas por Roger Caillois, dois jogos são desenvolvidos para contextos específicos do Rio de Janeiro: Rocinha e Gamboa. Ao entender a participação como um jogo, no sentido da disputa, do reconhecimento das forças, da negociação e do conflito, propõe-se com essas experiências a articulação de “comunidades de jogadores” e o desenvolvimento da cultura cívica. Essa experiência visa questionar até que ponto os jogos podem estimular uma vivência mais democrática de cidade ao buscar defini-los como formadores de consciência urbana.
Urbe ludens: jogos, práticas lúdicas e participação urbana
Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Pereira, Joana Martins
Sexo
Mulher
Orientador
Nobre, Ana Luiza de Souza
Ano de Publicação
2020
Local da Publicação
Rio de Janeiro
Programa
Arquitetura
Instituição
PUC-Rio
Página Inicial
1
Página Final
157
Idioma
Português
Palavras chave
Cidade; participação
projeto
democracia
formação urbana
jogos
Resumo
Disciplina
Referência Espacial
Zona
zona oeste
Cidade/Município
Rio de Janeiro
Bairro/Distrito
Rocinha
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Rio de Janeiro
Referência Temporal
seculo xxi; década 1990; década 2000; década 2010
Localização Eletrônica
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=10400593