Quem não reagiu, está vivo: o ativismo do poder executivo paulista nas políticas para contenção da letalidade policial

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Andrade, Fabiane Penedo de
Sexo
Mulher
Orientador
Comparato, Bruno Konder
Ano de Publicação
2019
Programa
Ciências Sociais
Instituição
UNIFESP
Idioma
Português
Palavras chave
Letalidade policial
Segurança pública
Políticas públicas
Estado de São Paulo
Resumo

Esta pesquisa teve como objetivo apresentar a atuação do poder executivo paulista nas políticas de segurança pública para contenção da letalidade policial entre os anos de 1996 e 2015. Como metodologia, foram utilizadas as técnicas de pesquisa bibliográfica a fim de embasar a fundamentação teórica relacionada tanto ao campo da segurança pública, como também das políticas públicas (problema público, formação de agenda, formulação da política, empreendedorismo moral, políticas incrementais e inação do Estado). Foi feita ainda análise documental, na qual foram analisadas legislações, ordenamentos e regulações normativas produzidas, sobretudo, pela Secretaria Estadual de Segurança Pública de São Paulo, mas também documentos elaborados por órgãos do governo federal, relatórios e documentos produzidos por instituições não-governamentais da sociedade civil brasileira, organismos internacionais e instituições de think tank. As considerações a que se chega ao fim da pesquisa são que todo o ativismo do poder executivo paulista foi insuficiente para conter as mortes cometidas por policiais, seja porque, por um lado, o discurso do governo era de aprovação e legitimação da letalidade policial, seja porque as políticas implantadas eram incrementais, reforçando apenas mecanismos investigatórios já presentes nos ordenamentos jurídicos brasileiros e ineficazes em seus objetivos.

Disciplina
Referência Espacial
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
1996-2015
Localização Eletrônica
https://repositorio.unifesp.br/items/53654d1f-c1a8-43a6-9073-89dabd822ba0