Entre o começo da década de 1960 e o princípio dos anos de 1970, vários mestres de capoeira e capoeiristas baianos migram para a cidade de São Paulo e formarão a primeira geração de capoeiristas paulistanos. Neste artigo, estabeleço uma comparação entre três diferentes concepções sobre a identidade da capoeira paulistana: a da Federação Paulista de Capoeira, a qual a vê como uma “arte marcial brasileira”, a do Grupo de Capoeira Capitães d’Areia que a representa como “arma dos oprimidos” e a do Grupo de Capoeira Cativeiro que a representa como “uma forma de expressão negra”. Tais representações sociais determinarão a forma de graduação de cada um deles. A Federação Paulista de Capoeira adotará as cores da bandeira nacional, o Grupo de Capoeira Capitães d’Areia tomará como base a história do negro no Brasil e Grupo de Capoeira Cativeiro se baseará nas cores dos orixás.
O Jogo de Identidades na Roda de Capoeira Paulistana
Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Reis, Letícia Vidor de Sousa
Sexo
Mulher
Código de Publicação (ISSN)
1981-3341
Código de Publicação (DOI)
10.4000/pontourbe.748
Título do periódico
Ponto Urbe - Revista do núcleo de antropologia urbana da USP
Volume
13
Ano de Publicação
2013
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
capoeira
identidade
esporte
Resumo
Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
1960-1970; década de 60; década de 70
Localização Eletrônica
https://journals.openedition.org/pontourbe/748