Policiamento comunitário no Rio de Janeiro: Uma estratégia de ampliação do controle social no contexto do neoliberalismo

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Mello, Thiago de Souza
Sexo
Homem
Orientador
Farias, José Fernando de Castro
Código de Publicação (DOI)
31003010044P1
Ano de Publicação
2009
Local da Publicação
Niterói
Programa
Sociologia e Direito
Instituição
UFF
Página Inicial
1
Página Final
158
Idioma
Português
Palavras chave
Direitos humanos
Segurança pública
Criminalização da pobreza
Resumo

A representação social simplificadora e preconceituosa da favela foi revigorada com o crescimento da criminalidade violenta na região metropolitana do Rio de Janeiro. Na medida em que a disciplina do trabalho se mostra falha na ordenação das condutas dos trabalhadores - com o aumento do desemprego, da economia informal e mesmo da criminalidade - apela-se para o recrudescimento do uso da força pelas agências policiais do Estado, em uma clara gestão penal da pobreza. Embora o policiamento comunitário seja defendido por muitos estudiosos e gestores públicos como um exemplo de política de segurança pública alternativa à matriz militarista de criminalização da pobreza, sua orientação hegemônica é pela ampliação do controle social exercido pelo Estado, especialmente, sobre as classes excedentes. Contudo, é possível se delinear um uso alternativo do policiamento comunitário, coerente com os direitos humanos, a partir da adoção de um paradigma de contenção da força policial e censura à utilização de instrumentos letais, em reconhecimento à relativa inadequação do direito penal em gerir a grande maioria dos conflitos sociais e comportamentos desviantes não tolerados socialmente.

Autor do Resumo
Autor
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Região
Região Metropolitana do Rio de Janeiro
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Rio de Janeiro
Referência Temporal
Século XX - Século XXI
Localização Eletrônica
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