Propõe que a vinda de Agache ao Brasil em 1927 e a confecção do plano para a cidade do Rio de Janeiro, podem ser vistos como uma marca no processo de constituição de um novo campo de conhecimento: o urbanismo. Entretanto, assinala que a vinda de Agache ganha maior inteligibilidade ao ser relacionada ao movimento interno da área (engenharia/arquitetura). Ao fazer a articulação desse movimento com a vida do urbanista francês, a autora procura ressaltar a assincronia do processo iniciado na gestão Carlos Sampaio (1920/1922) que culminaria na constituição de um novo campo de saber. Além disso, reconstitui o processo interno da área, não só para redimensioná-la na conjuntura específica do final da década de 1920, mas para salientar a diversidade de idéias que estava em jogo na engenharia e na arquitetura, nos anos 20, 30 e 40. Recupera, para isto, a trajetória de Agache no Brasil, cuja participação não ficou restrita somente ao processo de confecção do plano de remodelação do Rio de Janeiro, mas também os grandes eventos ocorridos nos anos 30 e 40, tais como o I Congresso Brasileiro de Urbanismo, realizado em 1941, e, indiretamente, a construção de Goiânia, entre 32 e 38.
A Trajetória de Alfred Donat Agache no Brasil
Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Silva, Lúcia Helena Pereira da
Título do periódico
Cidade, Povo e Nação: gênese do urbanismo moderno,
Volume
pp.397-410
Ano de Publicação
1996
Local da Publicação
Rio de Janeiro ^b Civilização Brasileira
Resumo
Disciplina
Área Temática
Referência Espacial
Cidade/Município
Rio de Janeiro
Brasil
Habilitado
UF
Rio de Janeiro