Analisa as condições de vida e as representações de operários de origem rural empregados na indústria de construção civil, na região do Grande Rio. Procura verificar como os operários da construção civil se definem dentro da prática econômica e da sociedade global, mediante a apreensão desta experiência tal como ela se apresenta e é incorporada pelos próprios agentes, com o objetivo de explorar algumas questões sobre as relações entre migração rural/urbana e o processo de urbanização no Brasil. Nesse sentido, realiza estudos em uma obra de construção civil em Icaraí, Niterói, durante 40 dias, e pesquisa outras 18 obras construídas por grandes empresas, sendo cinco localizadas em Niterói e as restantes no Rio de Janeiro, nos bairros do Leblon, Copacabana, Bangu, Tijuca e Botafogo, nas quais entrevista 12 mestres, 8 oficiais, 15 semi-oficiais, 2 apontadores, 29 serventes e 1 arquiteto. Faz uma crítica à visão funcionalista de abordagem da classe operária dominante no meio universitário. Finaliza desmistificando as teses a respeito da condição operária numa sociedade pretensamente afluente onde o operário veria a condição de ascensão social desligando-se de sua classe de origem e não através da luta no seio da classe.
Operário da Construção Civil: urbanização, migração e classe operária no Brasil
Tipo de material
Livro Coletânea
Autor Principal
Coutinho, Ronaldo do Livramento
Ano de Publicação
1980
Local da Publicação
Rio de Janeiro ^b Achiamé
Página Final
98
Idioma
Português
Resumo
Disciplina
Área Temática
Referência Espacial
Cidade/Município
Rio de Janeiro
Niterói
Bairro/Distrito
Leblon
Brasil
Habilitado
UF
Rio de Janeiro