Este estudo tenta elucidar a lógica que jogadores profissionais e semiprofissionais constroem no sentido de profissionalizar a carreira de jogador de poker e no de classificá-lo como um esporte, contraposto aos jogos de azar. Focando-se na análise dos discursos de um jogador brasileiro, em paralelo aos de uma jogadora americana, busca-se entender, primeiro, como a noção de "esporte" é construída para abarcar e qualificar o poker profissional, distanciando-o dos jogos de azar; segundo, como a noção de "profissão" se enquadra como causa e consequência do movimento de "esportivização" do poker; e, terceiro, como a categoria "perícia" desenvolve-se para caracterizar não apenas o jogo - esporte - em si, mas também a identidade do jogador, em um movimento classificatório cíclico.
Castelo de cartas: perícia, esportivização e profissionalização do jogo de poker
Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Mangabeira, Clark
Sexo
Homem
Título do periódico
Esporte e Sociedade
Volume
26
Ano de Publicação
2015
Local da Publicação
Rio de Janeiro
Idioma
Português
Palavras chave
Pôquer
Jogadores
Esporte
Profissão
Perícia
Resumo
Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Área Temática
Referência Espacial
Brasil
Habilitado
País estrangeiro
Estados Unidos
Referência Temporal
2010-2015
Localização Eletrônica
https://periodicos.uff.br/esportesociedade/article/view/48461