O artigo procura fazer uma descrição fenomenológica da feira do Guamá, situada no bairro de mesmo nome, em Belém-PA. Dialogando com procedimentos etnocartográficos, parte-se de uma exposição compreensiva das espacialidades da feira. Deseja-se valorizar a dimensão endógena da experiência espacial dos sujeitos sociais observados. Empreender uma fenomenologia do lugar significa, em nossa compreensão, um duplo movimento: primeiramente, indagar como os indivíduos encontram o mundo na sua complexidade espacial e, em seguida, interpretar como esses encontros são usados para dar sentido ao mundo espacial. Percebe-se o espaço como uma dimensão vivenciada pelos indivíduos, e não como algo prefigurado por meio de representações. Dessa maneira, a feira que descrevemos corresponde a um espaço na sua dimensão intersubjetiva: não como algo pré-ontologicamente dado, mas sim como uma construção em curso de sentidos.
No emaranhado do Guamá: trajetos etnográficos numa feira de Belém
Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Castro, Marina Ramos Neves de
Sexo
Mulher
Autor(es) Secundário(s)
Castro, Fábio Fonseca de
Sexo:
Homem
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.4000/pontourbe.3404
Título do periódico
Ponto Urbe
Volume
20
Ano de Publicação
2017
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
feira
etnocartografia
fenomenologia
Resumo
Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Área Temática
Referência Espacial
Cidade/Município
Belém
Bairro/Distrito
Guamá
Localidade
Feira do Guamá
Macrorregião
Norte
Brasil
Habilitado
UF
Pará
Referência Temporal
(N/I)
Localização Eletrônica
https://journals.openedition.org/pontourbe/3404