Neste artigo, discutimos as mudanças recentes nas políticas de intervenção nos Centros Históricos de Recife e Salvador. Tanto no Bairro do Recife quanto no Pelourinho, as intervenções da década de 1990 se concentraram nas mudanças do uso local: de espaço degradado e pobre para um espaço de ‘cultura e lazer’ destinado às classes médias. Em meados da primeira década dos anos 2000, o que vemos, no entanto, são novas estratégias de re-elitização, na medida em que o uso social do espaço resultou ser mais amplo do que o esperado. O discurso de “devolver a cidade a seus habitantes” está, nesse segundo momento, cada vez menos presente, imperando abertamente a lógica do investimento e retorno financeiro. O que permanece perigosamente adiada é a discussão dos significados dos centros históricos e da memória capaz de ser transmitida por estes espaços singulares.
Por trás das fachadas coloridas
Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Uriarte, Urpi Montoya
Código de Publicação (ISSN)
1981-3341
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.4000/pontourbe.1654
Título do periódico
Ponto Urbe - Revista do núcleo de antropologia urbana da USP
Volume
7
Ano de Publicação
2010
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
centros históricos
patrimônio
usos do patrimônio
Resumo
Disciplina
Área Temática
Referência Espacial
Zona
Bairro do Recife; Pelourinho
Cidade/Município
Recife
Salvador
Macrorregião
Nordeste
Brasil
Habilitado
Referência Temporal
década de 1990; década de 2000; 1990-2000
Localização Eletrônica
https://journals.openedition.org/pontourbe/1654