Este artigo tem como proposta analisar o estilo de vida da juventude constituinte de um mundo artístico contemporâneo, o Emo, do rock sentimental e valorizador de atitudes românticas. A partir de um trabalho de campo realizado no Rio de Janeiro, privilegia-se aqui uma análise do processo de formulação e contraposição de “identidades” realizado por um grupo de emos carioca, enfatizando as dinâmicas de afastamento e aproximação destes jovens à “identidade emo” disseminada na cena roqueira da cidade. O foco incide sobre as acusações e tentativas de estigmatização feitas pelos “emos das antigas” aos novos fãs do gênero, classificados por eles como “posers de emo”. Além de um suposto mau gosto musical, condenado pelos “das antigas”, os conflitos entre os jovens emergem também a partir da valorização positiva da “homossexualidade” pelos “posers”, acompanhada de uma incitação um tanto romântica à experimentação homoerótica.
Os “emos das antigas” e os “posers de emo”: identidades, conflitos e estigma na cena musical roqueira
Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Bispo, Raphael
Sexo
Homem
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.4000/pontourbe.1578
Título do periódico
Ponto Urbe
Volume
6
Ano de Publicação
2010
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
Emo
Juventude
Estilos de vida
Resumo
Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Área Temática
Referência Espacial
Cidade/Município
Rio de Janeiro
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Rio de Janeiro
Referência Temporal
2007-2008
Localização Eletrônica
https://journals.openedition.org/pontourbe/1578