O estudo busca compreender as atitudes diante da morte e suas representações em um contexto particular que é o da periferia da cidade de São Paulo. A autora procura demonstrar que, se ocultação da morte e a interdição do tema - colocado como tabu - vêm sendo constantemente relatadas por diversos autores como uma tendência crescente na sociedade contemporânea, essa tendência não pode ser generalizada, já que ela parece não ocorrer na periferia. A hipótese de que o modo de encarar a morte esteja diretamente ligado ao modo de vida das populações, em seus aspectos material, espiritual e afetivo, parece ser a chave para explicar a não verificação da tendência apontada pela literatura citada. Pelo fato desta ser predominantemente originária de países desenvolvidos (com menor desigualdade social e maior homogeneidade cultural), seu foco está, por isso mesmo, mais voltado ao estudo deste acontecimento entre as camadas médias da população. Entretanto, no caso das favelas estudadas, em São Paulo, a morte é um evento compartilhado por um grande número de pessoas, tecendo-se, em torno do morto e de seus familiares, uma grande teia de relações e uma rede de solidariedade
A Morte na Periferia de São Paulo
Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Sanches, Valéria
Sexo
Mulher
Orientador
Augusto, Maria Helena Oliva
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.1997.75897
Ano de Publicação
1999
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Sociologia
Instituição
USP
Página Final
120
Idioma
Português
Palavras chave
Práticas coletivas
Representação
Desigualdade
Favelas
Periferia
Resumo
Disciplina
Área Temática
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
(N/I)
Localização Eletrônica
https://www.revistas.usp.br/plural/article/view/75897