Este trabalho parte da territorialidade dos cemitérios do Estado de São Paulo, desenvolvendo algumas das possibilidades de pesquisa que eles oferecem. Recupera a história do fim dos sepultamentos nas igrejas no século XIX, processo que significou a chegada de novos e costumes fúnebres ao Estado, e resultou na constituição dos cemitérios municipais no final desse século. São investigadas as inúmeras possibilidades de representação arquitetônica nos túmulos desses cemitérios desde sua criação até as últimas décadas do século XX, período durante o qual houve uma convergência de todas as classes sociais e grupos culturais das cidades no território do cemitério público. O trabalho mostra também que, para além da normatização do culto aos mortos em padrões considerados decentes, os cemitérios municipais acabaram por abrigar também a sobrevivência de modalidades antigas, baseadas em relações mágicas e em intensas negociações entre o mundo dos vivos e o além.
Cidade dos Vivos: arquitetura e atitudes perante a morte nos cemitérios paulistas
Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Cymbalista, Renato
Sexo
Homem
Orientador
Lanna, Ana Lúcia Duarte
Ano de Publicação
2001
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Estruturas Ambientais Urbanas
Instituição
USP
Página Inicial
212
Idioma
Português
Palavras chave
territorialização
representação
práticas coletivas
Resumo
Disciplina
Área Temática
Referência Espacial
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
Século XIX; século XX
Localização Eletrônica
https://repositorio.usp.br/item/001198418