Este trabalho foi realizado com mulheres e travestis profissionais do sexo do Jardim Itatinga, bairro de prostituição de Campinas (São Paulo, Brasil), com o objetivo de verificar se a prática fotográfica desses sujeitos apresenta marcas de gênero e se a ingerência da técnica fotográfica poderia tramar a favor das suas autorrepresentações. Em seis meses de atividade de campo, nove dessas profissionais, colaboradoras da pesquisa, captaram imagens com máquinas fotográficas digitais a elas fornecidas. Fez-se oficinas semanais com os dois grupos: numa semana, um dos grupos ficava com as máquinas; na seguinte, os cartões de memória com as imagens feitas naquele período eram descarregados, estas eram armazenadas em computador e as máquinas eram repassadas ao outro grupo. Nas oficinas, discutiu-se técnica fotográfica e repertórios imagéticos. Ao final do trabalho de campo, seis colaboradoras que se mantiveram na pesquisa, cinco delas participantes desde o início, fizeram, como última atividade, uma seleção final de suas imagens, a qual foi justaposta com depoimentos sobre as fotografias escolhidas.
Vendo (o) corpo, vendo (a) imagem: a autorrepresentação fotográfica de mulheres e travestis profissionais do sexo do Jardim Itatinga, Campinas
Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Jeolás, Luiz Carlos Sollberger
Sexo
Homem
Orientador
Tacca, Fernando Cury de
Ano de Publicação
2009
Local da Publicação
(N/I)
Programa
Artes
Instituição
UNICAMP
Idioma
Português
Palavras chave
Fotografia
Etnologia
Fotoetnografia
Prostituição
Autorrepresentação
Resumo
Disciplina
Área Temática
Referência Espacial
Cidade/Município
Campinas
Bairro/Distrito
Jardim Itatinga
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
(N/I)
Localização Eletrônica
http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/284102