Analisa a dinâmica da população do Brasil e as perspectivas futuras para as três regiões em que se divide: Sudeste, Fronteiras e Nordeste. Em 1980, a população total do Brasil era de 119 milhões, sendo a taxa de natalidade estimada em 33 por mil e a de mortalidade em nove por mil, o que leva a uma taxa de aumento natural de 2,5 por cento. O Sudeste é a região mais desenvolvida e mais habitada, com quase 71 milhões em 1980, ou seja, 60 por cento da população brasileira total. Em contraste com o Sudeste, a Fronteira é a região menos povoada do país. Tem a mais alta taxa de crescimento demográfico; nos últimos dez anos, esse índice foi estimado em cerca de 4,6 por cento ao ano. Grande parte desse incremento é devido à migração nordestina. O Nordeste é a região mais pobre do país. Sua taxa de fecundidade total foi de 5,7 em 1980. Os resultados líquidos de migração revelam que quase três milhões de habitantes partiram do Nordeste rumo a outras regiões. Para cada 100 adultos em idade economicamente produtiva há, no país, um total de 73 dependentes. Duas projeções demográficas revelam o efeito do aumento da esperança de vida e do declínio da taxa de fecundidade sobre a população total do Brasil e de suas regiões: a Projeção A, supõe um declínio gradual na taxa de fecundidade em todas as regiões do país; a Projeção B, presume um rápido declínio nessa mesma taxa; ambas trabalham com aumentos de três a cinco anos por decênio na esperança de vida. De acordo com essas duas projeções, a população brasileira atingirá 188 ou 172 milhões no ano 2000.
A Dinâmica Demográfica Brasileira
Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Sociedade Civil Bem Estar Familiar no Brasil(BEMFAM)
Título do periódico
Boletim da BEMFAM,
Volume
v.16, n.117, jul./ago.
Ano de Publicação
1982
Local da Publicação
Rio de Janeiro
Resumo
Disciplina
Área Temática
Referência Espacial
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
Referência Temporal
1970-2030