Representações estéticas da metrópole no cinema de autor dos anos 1920

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Silva, Donny Correia da
Sexo
Homem
Orientador
Leite, Edson Roberto
Código de Publicação (DOI)
10.11606/D.93.2014.tde-27042015-163445
Ano de Publicação
2014
Programa
Estética e História da Arte
Instituição
USP
Idioma
Português
Palavras chave
Anarquismo e anarquistas
Bibliotecas anarquistas
Centro de Cultura Social
Livros e leitura
São Paulo (SP) - História
Resumo

O cinema é um meio de reprodução mecânica da imagem surgido no final do século XIX, na Europa, numa época em que a sociedade e a cultura experimentavam a chegada da modernidade. Sua presença corroborou para a crise da arte pictórica e seu mecanismo de apreensão da realidade foi apropriado pelos artistas das vanguardas de ruptura, em especial os dadaístas, que passaram a utilizar o filme experimental para refletirem e criticarem seu tempo. Muitos dos artistas envolvidos com as vanguardas voltaram-se para a realização de filmes que enfocavam a metrópole e suas contradições na vida e nos costumes de seus habitantes. Este trabalho pretende partir deste ponto, quando o cinema de vanguarda se torna uma ferramenta de documentação histórica e social, procurando, como objetivo, observar a presença da metrópole nos filmes autorais realizados no início do século XX, bem como a presença de seus habitantes, buscando compreender quais procedimentos estéticos e ideológicos permeiam tais obras a partir do uso inventivo da câmera, num momento em que o cinema demonstra clara diferenciação entre a mera narração de entretenimento, e a arte como crítica e reflexão. Neste trabalho serão analisados os filmes Rien que les heures (1926), de Alberto Cavalcanti; e Berlim, sinfonia da grande cidade (1928), de Walter Ruttmann, e comparados com as produções brasileiras São Paulo, a sinfonia da metrópole (1929), de Rudolf Rex Lustig e Adalberto Kemeny; e Fragmentos da vida (1929), de José Medina. A intenção é compreender suas realizações dentro da realidade social, poética e estética de seu tempo, observar a presença da figura do flâneur em contraponto com o homem-da-multidão, e estabelecer paralelos entre os filmes europeus e os brasileiros, aqui abordados.  

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Localidade
Museu de Arte Moderna de São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
século XX
Localização Eletrônica
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/93/93131/tde-27042015-163445/pt-br.php