Nesta pesquisa, analisamos a agência dos subalternos da costura da Região Metropolitana de São Paulo e da Grande Buenos Aires que assumiram contemporaneamente a forma de movimentos sociais. Nesse sentido, dois são nossos objetivos centrais. Primeiro, desvendar como, mesmo em um contexto restritivo, imigrantes bolivianos criaram três agrupamentos (dois compostos por donos de micro confecção e um por costureiros) e teceram redes sociais complexas – com ONGs de direitos humanos, de direitos dos imigrantes e de promoção da cultura imigrante, centrais sindicais, agentes da mídia, empresas recuperadas por trabalhadores, cooperativas de catadores, órgãos dos poderes públicos local, regional e nacional, agentes políticos, coletivos universitários e organizações ligadas à costura – que deram origem a dois complexos movimentos sociais de baixo com características adversas. Segundo, deslindar as dinâmicas da ação coletiva empregada por esses movimentos ao tentarem esculpir um espaço para acomodar seus interesses no interior das sociedades civis e dos estados brasileiro e argentino. Para tanto, empregamos uma teoria dos movimentos sociais baseada na noção gramsciana de subalternidade.
A agência dos subalternos: movimentos sociais da costura no Brasil e na Argentina
Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Guirado Neto, José
Sexo
Homem
Orientador
Braga Neto, Ruy Gomes
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.11606/T.8.2019.tde-20112020-212928
Ano de Publicação
2019
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Sociologia
Instituição
USP
Idioma
Português
Palavras chave
Agência
Costura
Dinâmicas de Ação Coletiva
Movimentos Sociais
Redes Sociais
Resumo
Disciplina
Área Temática
Referência Espacial
Região
Região Metropolitana de São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
País estrangeiro
Argentina
Especificação da Referência Espacial
Grande Buenos Aires
Referência Temporal
2015-2019
Localização Eletrônica
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