Da arte de habitar: usos e sentidos do sobrado do Afoxé Filhos de Gandhi, Rio de Janeiro

Tipo de Material
Outros
Autor Principal
Guimarães, Roberta Sampaio
Sexo
Mulher
Código de Publicação (ISSN)
1981-3341
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.4000/pontourbe.7446
Título do periódico
Ponto Urbe - Revista do núcleo de antropologia urbana da USP
Volume
25
Ano de Publicação
2019
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
candomblé de rua
bloco carnavalesco
carnaval
religiões afro-brasileiras
fotografia
Resumo

O Afoxé Filhos de Gandhi foi fundado no Rio de Janeiro em 1951 inspirado no Ijexá Filhos de Gandhy, bloco carnavalesco criado dois anos antes em Salvador (BA) e que se apresentava recreativamente tocando o ijexá, cantando em iorubá e dançando coreografias dos orixás. O termo afoxé foi adotado em alusão às saídas religiosas onde filhos de santo dispostos em cortejo depositavam oferendas em mares, rios e matas, sendo o bloco por isso também chamado de “candomblé de rua”.

Durante trabalho de campo realizado entre dezembro de 2007 e novembro de 2009, além dos desfiles carnavalescos acompanhei apresentações do Gandhi no dia da Consciência Negra, no dia do Samba e nas festas dedicadas à Iemanjá (Guimarães, 2014). Seus integrantes moravam majoritariamente em bairros afastados da área central da cidade, eram das camadas populares e trabalhavam como autônomos ou prestadores de serviços. Era através da articulação de suas casas de candomblé que eles movimentavam uma intensa troca de dádivas e contradádivas com orixás, governantes, comerciantes, movimentos sociais e população em geral.

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
Rio de Janeiro
Localidade
sobrado do Afoxé Filhos de Gandhi
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Rio de Janeiro
Referência Temporal
2007-2009
Localização Eletrônica
https://journals.openedition.org/pontourbe/7446