Megaeventos, Estado e favelas sem UPPs no Rio de Janeiro: qual legado?

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Motta, Jonathan Willian Bazoni da
Sexo
Homem
Código de Publicação (ISSN)
1981-3341
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.4000/pontourbe.7178
Título do periódico
Ponto Urbe - Revista do núcleo de antropologia urbana da USP
Volume
25
Ano de Publicação
2019
Local da Publicação
São Paulo
Descrição Adicional
A presente pesquisa contou com o apoio da bolsa Jovens Cientistas do Nosso Estado (FAPERJ) coordenada pela Prof. Dra. Lia de Mattos Rocha (PPCIS/UERJ).
Idioma
Português
Palavras chave
UPP
megaeventos
estado
Vila Vintem
segregação
Resumo

O presente artigo reflete sobre o período de transformações urbanas oriunda dos megaeventos, centrando a análise sobre as concepções que estruturam esse projeto de cidade, as características territoriais desse tipo de gestão, a importância que o Estado e seus agentes tiveram para sua realização e os efeitos para os moradores de favela sem UPP. A partir de uma pesquisa qualitativa realizada em 2016 em uma favela sem UPP na Zona Oeste da cidade, argumento que os megaeventos esportivos são um complexo de relações, discursos, racionalidades e práticas que conformam um projeto de cidade que tem no Estado (e seus agentes) um parceiro fundamental para a sua materialização política. Mesmos que esse empreendimento seja voltado para lugares específicos de interesse do mercado, ele também afeta áreas “outras” que não fazem parte desse complexo, demostrando que o real “legado” dessa política foi a produção de uma cidade ainda mais segregada, estigmatiza e desigual.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Região
Região Metropolitana do Rio de Janeiro
Zona
Oeste
Cidade/Município
Rio de Janeiro
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Rio de Janeiro
Referência Temporal
2016
Localização Eletrônica
https://journals.openedition.org/pontourbe/7178#ftn1