O objetivo geral da dissertação é o de, através de cartas de análise, experimentação e síntese, mostrar a importância de um trabalho feito com base essencialmente cartográfica. Ao contrário dos profissionais que utilizam a cartografia como um recurso visual, desenvolve-se o estudo calcado no trabalho cartográfico, utilizando suas possibilidades e potencialidades da análise à síntese e não como um simples instrumento da realidade geográfica. Para atingir esse objetivo o encaminhamento foi feito através dos quatro níveis da pesquisa cartográfica. Os níveis são: compilatório - implica o levantamento de base; corelatório - seleção dos dados e as correlações parciais; semântico - passagem da análise para a síntese; normativo - síntese expressa em um modelo. Apresenta-se, com a carta de orientação de vertentes, uma contribuição às cartas de capacidade de uso da terra, visto que os mapeamentos executados no Brasil, até o momento, não consideram essa variável como importante, negligenciando os problemas na face sul e sudeste, principalmente com a incidência de ventos frios nesta última, para regiões do Brasil Centro-Sul. Daí a importância em estabelecer as oito faces de exposição das vertentes. Utilizando a linguagem própria da Cartografia - sua forma de expressão gráfica -, analisam-se as variáveis que intervêm na Capacidade de Uso da Terra, apresentando um ponto de partida para futuras discussões quanto a um Método Cartográfico.
Variação Espacial da Capacidade de Uso da Terra: um ensaio metodológico de cartografia temática, aplicado ao município de Jundiaí-SP
Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Simielli, Maria Elena Ramos
Sexo
Mulher
Orientador
Biasi, Mário De
Ano de Publicação
1978
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Geografia
Instituição
USP
Página Inicial
1
Página Final
126
Idioma
Português
Palavras chave
Uso do solo
Representação
Cartografia
Resumo
Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
Jundiaí
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
(N/I)