É possível produzir uma arte contra-hegemônica, comprometida com uma mudança profunda da sociedade brasileira em um contexto de adaptação (à) e valorização da lógica de mercado como o que vivemos? Buscando refletir sobre esta questão, analiso a relação/tensão entre arte e capital manifesta no desenvolvimento histórico de grupos teatrais que buscam transformações profundas, quando não revolucionárias, da realidade. Para tanto, analiso as formas que dois grupos de teatro paulistas procuraram, encontraram e/ou desenvolveram para suprir as necessidades financeiras de sua reprodução, problematizando a mercantilização da arte. Os grupos selecionados para o estudo foram o teatro popular união e olho vivo (tuov) – fundado em 1966 – e a companhia do latão – formada em 1997. A referência para esta pesquisa é o materialismo cultural, desenvolvido por Raymond Williams, bem como conceitos como hegemonia (Gramsci), mercadoria (Marx) e as reflexões de Brecht e Benjamin sobre a produção artística dentro do capitalismo que busca superá-lo.
A relação/tensão entre arte e capital no Brasil: a atuação de grupos teatrais contra-hegemônicos (1990-2010)
Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Pâmela Peregrino da Cruz
Sexo
Mulher
Orientador
Adriana Facina Gurgel do Amaral
Ano de Publicação
2012
Local da Publicação
Rio de Janeiro
Programa
História
Instituição
UFF
Idioma
Português
Palavras chave
Companhia do Latão
Manutenção material
Resumo
Área Temática
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Localidade
teatro popular união e olho vivo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Localidade
companhia do latão
Brasil
Habilitado
Referência Temporal
1990-2010
Localização Eletrônica
https://www.historia.uff.br/stricto/td/1534.pdf