As Regiões Metropolitanas: a migração

Analisa o crescimento populacional nas regiões metropolitanas em relação ao fenômeno da migração, avaliando seus efeitos por meio de gráficos que ilustram o impacto dessa migração na formação das regiões metropolitanas brasileiras. Verifica que em São Paulo e Porto Alegre há uma forte participação da população migrante e tendência para maior pressão demográfica nas periferias. No caso do Rio de Janeiro e Recife, a participação da população migrante é moderada e a pressão demográfica é menor no Rio e maior em Recife. Quanto a Salvador e Fortaleza, a participação da população migrante é fraca, sendo maior a pressão demográfica em Fortaleza e menor em Salvador. O caso de Belo Horizonte e Curitiba caracteriza uma distribuição mais difusa dos municípios, tanto sob o ponto de vista da participação dessa população quanto da pressão demográfica. No caso da região metropolitana de Belém, com apenas dois municípios, fica mais difícil de determinar um tipo. Conclui que embora o fenômeno tenha se abrandado nos últimos anos, levas de migrantes continuam a chegar nas regiões metropolitanas, principalmente nas suas periferias, na expectativa de melhores oportunidades de sobrevivência.