O objetivo dessa reflexão é realizar a análise acerca da inserção de um novo agente no campo judaico, suas relações dentro desse campo e também com a metrópole. Um ex- pastor da Assembleia de Deus e fiéis de instituições pentecostais e neopentecostais passam a se identificar como bnei anussim, isto é, afirmam-se descendentes dos judeus forçados a se converter na Inquisição. Após as tentativas fracassadas de reconhecimento da identidade judaica perante as autoridades rabínicas, criam a sinagoga Beith Israel, no bairro de São Mateus, periferia de São Paulo. Lá, praticam o judaísmo, conforme seus próprios esquemas de percepção, ortodoxo. O universo empírico compreende a sinagoga dos ditos anussim, lideranças religiosas judaicas, especialistas religiosos do campo religioso de São Mateus e moradores do bairro. A metodologia consistiu na análise das interações existentes entre os agentes e suas produções discursivas, além da realização de etnografias para coletar dados qualitativos. A dinâmica existente entre a prática judaica dos autodenominados anussim e a lógica específica do bairro é essencial para compreender o fenômeno religioso em questão, pois os dois fatores mantém uma relação dialética.
Bnei anussim: uma experiência de judaísmo na periferia paulistana
Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
GUTIERREZ, Carlos Andrade Rivas
Sexo
Homem
Orientador
MAGNANI, Jose Guilherme Cantor
Código de Publicação (DOI)
10.11606/D.8.2011.tde-23052012-154251
Ano de Publicação
2011
Programa
Antropologia Social
Instituição
USP
Idioma
Português
Palavras chave
Judaísmo
Novas identidades
Periferia
Religiosidade
Popular
Resumo
Disciplina
Área Temática
Referência Espacial
Região
Região Metropolitana de São Paulo
Zona
Zona Leste
Cidade/Município
São Paulo
Bairro/Distrito
São Mateus
Localidade
Sinagoga Beith Israel
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
(N/I)
Localização Eletrônica
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