A cidade de Jales, a Alta Araraquarense e o rio Tietê na ótica dos impactos e transformações nas décadas de 1940 a 1990

A qualidade de vida e o centro das decisões na arquitetura e no urbanismo, proporcionando relações métricas e ambientais na criação do espaço - o edifício no campo da arquitetura, a cidade no campo do urbanismo, através de interações coerentes - identidades culturais, éticas e continuidade harmônica na produção destes espaços. Nesta ótica e resgatando esses valores de linguagem, estabelecemos no decurso de nosso trabalho a contextualização que assume nosso objeto, ou seja, a cidade e a região de Jales, na percepção dos vários impactos decorrentes da ação do homem nas transformações do tecido urbano, notadamente os referentes à implantação das barragens hidroelétricas ao longo do rio Tietê. Deste modo, pinçamos algumas cidades do alto, médio e baixo Tietê. Essa reflexão aponta as possíveis consequências da materialização: hidrovia Tietê-Paraná e do mercado comum do Cone Sul - Mercosul, e possíveis impactos que poderão ocorrer nas estruturas urbanas do território diretamente influenciado por este novo canal socioeconômico cultural. Diante dessas configurações o urbanismo deve preocupar-se com as inter-relações da historia corrente. O arquiteto torna-se empiricista e está condenado a errar em suas análises se somente considerar o lugar-espaço como se ele tudo explicasse por si mesmo.