Sobre crença e afeto: diálogos de um candomblé na cidade

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Horta, Amanda
Sexo
Mulher
Autor(es) Secundário(s)
Campos, Juliana Soares
Moutinho, Pedro
Sexo:
Mulher
Sexo:
Homem
Código de Publicação (ISSN)
1981-3341
Título do periódico
Ponto Urbe - Revista do núcleo de antropologia urbana da USP
Volume
5
Ano de Publicação
2009
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
candomblé
religião
terreiro
Resumo

Da experiência da cidade à experiência do terreiro, o número de ruas cruzadas é pequeno se nos restringirmos ao discurso recorrente na mídia e a certas análises acadêmicas que atestam o afastamento da religiosidade, a diminuição dos contatos interpessoais e um diagnóstico de individualização no contexto urbano que não contempla as diferenças: as equaliza. De perto e de dentro, operando com ambiguidades e contrastes que expõem a lógica nativa e redescobrindo a semelhança , a etnografia que precede e acompanha a realização deste trabalho nos permite descrever e refletir sobre a casa de Mãe Efigênia, o candomblé Manzo Ngunzo Kaiango, cujos integrantes e práticas são parte constitutiva do universo urbano. A casa de Mãe Efigênia localiza-se no alto do bairro Santa Efigênia, na região central de Belo Horizonte. Um portão estreito e uma escada conduzem morro abaixo a uma espécie de vila onde habitam onze famílias, num total de 52 pessoas unidas por laços consanguíneos. É no centro desta vila que se encontra o terreiro de candomblé angola Manzo Ngunzo Kaiango , que fora antes Senzala de Pai Benedito, um terreiro de umbanda, que ainda influencia os rituais hoje candomblecistas da Casa de Santo. Mãe Efigênia, matriarca da família, ocupa ali, desde os tempos de Senzala de Pai Benedito, a mais alta posição da hierarquia religiosa.

 

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
Belo Horizonte
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Minas Gerais
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
https://journals.openedition.org/pontourbe/1548