Pesquisa Bibliográfica
- Gabriel Feltran
Esta coletânea apresenta produções que tematizam a situação de rua na última década (2006-2016), a partir de diversas lentes: das histórias de seus moradores, passando pela assunção e construção política do Movimento Nacional da População de Rua e pelas intersecções entre rua e crack à luz dos diversos dispositivos de atenção, gestão e tratamento mobilizados contemporaneamente. Todos os textos são frutos de pesquisas originais, tecidos a partir do encontro visceral entre pesquisadores, pessoas em situação de rua e operadores de políticas. O intuito é ter a dimensão empírica e política da rua como central para pensar temas como o gerenciamento dos corpos e o controle de vidas nuas nas cidades.
- Lima, Anderson Barbosa de
O artigo tem como objetivo contextualizar os novos movimentos sociais na contemporaneidade e ressaltar o papel dos imigrantes e dos refugiados como agentes ativos nessas organizações. Inúmeras são as transformações vivenciadas pela sociedade capitalista contemporânea e globalizada. Dentre elas, a necessidade de maior reflexão acerca da reivindicação de inclusão de identidades e grupos que, por séculos, foram invisibilizados e silenciados, como as mulheres, os negros, os povos originários e os LGBTQI+. Os agrupamentos desses indivíduos em associações de mobilização têm sido reconhecidos atualmente como novos movimentos sociais, cujas pautas de defesa giram especialmente em torno da valorização sociocultural. Com referência às teorias de Tarrow (2009) e Tilly (1978) que reconhecem o protagonismo dos movimentos sociais como agente de transformações, e de Marinucci (2016) que contribui para o debate ao destacar as lutas coletivas dos imigrantes na busca por igualdade. Assim, busca-se aqui debater o ativismo social de refugiados e imigrantes que se mostram imprescindíveis para a efetivação de medidas que certifiquem a concretização de demandas referentes à garantia dos seus direitos à liberdade, à integração social, além do combate à xenofobia e à outras formas de discriminação.
- Carvalho, Juliano do Amaral
A presente pesquisa consiste em discriminar e analisar as configurações midiáticas na cidade de São Paulo a partir do advento da lei Cidade Limpa. Serão analisados os impactos, as adequações e as transgressões geradas por esta normatização. Neste contexto, será observada também a relação entre as diferentes mídias de comunicação visual, da publicidade à arte pública e à paisagem da cidade. Parte-se do princípio de que a paisagem urbana não pode ser compreendida unicamente como uma mídia ou um suporte, como é frequentemente feito pela publicidade. Trata-se antes de um ambiente comunicacional complexo, onde interagem diferentes campos da cultura e do design, meios estes ora harmonizadores, ora subversores da referida Lei e de uma aparência estético-formal asséptica da cidade que se idealiza e se pretende estabelecer. Com isso, outros meios de uso da publicidade, do design, da arte urbana e de novos ativismos e resistência, constituem força estética e canal de comunicação cada vez mais presente e potente na paisagem da metrópole, trazendo outra dimensão para a leitura do espaço urbano, em relação às mídias visuais tradicionais. Essas novas formas de apropriação do espaço público garantem maior acesso e participação dos múltiplos usuários da cidade. O trabalho se nutre da fundamentação teórica de autores como Giulio Carlo Argan, Michel Foucault, Roberto Esposito, Antônio Negri e Michael Hardt e de levantamento de material documental para o qual foram trazidos alguns casos ilustrativos. Analisar a cidade como uma linguagem visual, construída no confronto entre apropriação da cidade desenvolvida pelo uso cotidiano e os sistemas de elementos, códigos e convenções, traz indicações de que a cidade gera significados de forma interativa, pois no momento em que o espectador transita pela paisagem, seu cotidiano se mistura ao contexto e a cidade passa a ser o local e o exercício da comunicação
- Festi, Ricardo Colturato
A sociologia do trabalho francesa e brasileira foram partes e partícipes de um projeto de disciplina e de um estilo de pesquisa articulados internacionalmente no decorrer das décadas de 1950 e 1960, desenvolvidas sob as tensões e os dilemas das ambiguidades de uma perspectiva, ao mesmo tempo contemplativa e crítica, ao ideário da modernização capitalista. Por meio de um estudo comparativo, pesquisou-se o grupo de sociólogos franceses que trabalharam em torno de Georges Friedmann e Alain Touraine, e um conjunto de acadêmicos como Juarez Brandão Lopes, Azis Simão, Fernando Henrique Cardoso, Florestan Fernandes entre outros da Universidade de São Paulo. As pesquisas realizadas buscaram refletir acerca dos impactos da industrialização e das transformações técnicas e organizacionais sobre o trabalho e o conjunto da sociedade, destacando suas implicações tanto relacionadas às orientações como às consciências dos sujeitos envolvidos, visto que, naquele momento, acreditava-se que as ciências sociais teriam um papel de destaque na produção de conhecimentos e seriam capazes de instrumentalizar as ações com vista à superação dos elementos atrasados, tradicionais e arcaicos das sociedades.
Este trabalho também analisou as relações acadêmicas e políticas e a constituição de um diálogo intelectual entre franceses e brasileiros, quando, ao longo das décadas de 1950 e 1960, estabeleceu-se uma comunidade acadêmica internacional de ciências sociais com apoio decisivo de organismos internacionais e nacionais, governamentais e intergovernamentais, assim como de fundações filantrópicas e associações acadêmicas. Para a reconstituição dessa relação e uma análise comparativa entre as sociologias francesa e brasileira, efetuou-se um estudo sistemático das principais obras produzidas e uma análise de fontes encontradas em diversos arquivos da França e do Brasil. Em seguida, essas informações recolhidas foram confrontadas com entrevistas e memórias dos personagens envolvidos nesses projetos. Concluiu-se, portanto, que essa geração de sociólogos do trabalho acabou por constituir uma tradição sociológica que ainda repercute nas produções contemporâneas.
- Souza, Glaucia Maria Costa Trinchão
- Maceno, Regilane Barbosa
Os processos migratórios, intensificados nos últimos anos, acabam provocando certa fragilidade identitária no imigrante, pois lhe é exigida constantemente uma negociação permanente entre sua cultura autóctone e a nova cultura em que está inserido. Nesse hibridismo, embora muito se tenha a ganhar, o imigrante vê-se num momento totalmente instável, de perda de identidade. É nesse momento de transformações, moldadas no “liquidificador modernizante do ocidente”, na metáfora do mosaico, que a literatura aparece como um portal que permite lidar com a história desses espaços, desse novo sujeito. Sob esse viés, o estudo pretende analisar o conto “Gringuinho”, de Samuel Rawet, buscando observar como é descrito o sentimento de pertencimento do imigrante no novo país e o impacto da mudança em sua identidade cultural. Para tanto, buscamos ancoragem nos pressupostos teóricos de Stuart Hall, Renato Ortiz, Chiara Pusseti, entre outros autores de relevância para o estudo.
- Cavalcanti, Leonardo
Este artigo discute o fenômeno das migrações internacionais no Brasil a partir de uma perspectiva sócio-histórica e sua relação com a sociologia no país. Para isso, dividimos o presente trabalho em duas grandes partes. Na primeira dela, retornamos à origem da própria história da sociologia no Brasil. Mostramos como o subcampo da sociologia da imigração teve grande importância nos debates nacionais e entre os principais cientistas sociais do século XX, tais como Florestan Fernandes, Eunice Durham, Ruth Cardoso ou Octavio Ianni. Na segunda parte, mostramos como o tema voltou ao primeiro plano do cenário nacional com a emigração de brasileiros para o exterior e com a chegada, nos últimos anos, de imigrantes do sul global. O texto termina apresentando os desafios do subcampo para a sociologia no Brasil na atualidade.
- Medeiros, Marilia Falci
- Soriano, Érico
A criminalidade vêm apresentando contornos graves e o sentimento de medo e de insegurança da população também vêm crescendo significativamente, deixando de ser um "privilégio" das grandes cidades e atingindo, cada vez mais as pequenas. Neste trabalho, buscou-se relacionar o medo com as estatísticas criminais e, em seguida, com a geografia, através nas modificações espaciais que o medo é capaz de provocar e nos valores e percepções das pessoas. Além dos espaços de medo que as cidades, cada vez mais, apresentam, há também os espaços de castigo. A multiplicação do crime impõe penalidades que acabam sendo cumpridas de forma coletiva e confinada. Disto resultam os espaços de detenção que representam locais de punição para os criminosos. Porém, de forma controversa, representam grande apreensão e insegurança para a população das cidades onde estão inseridos. A primeira etapa do trabalho se caracterizou por um embasamento teórico acerca dos temas. A segunda correspondeu ao desenvolvimento do perfil de Itirapina, contemplando empiricamente o estudo do medo, com a aplicação de questionários para uma amostra da cidade. O campo teve a finalidade de medir a percepção da população com respeito à criminalidade e ao medo na localidade, principalmente, a sua relação com as unidades prisionais.
- Fialho, Marco Antonio
A dissertação analisa a questão dos resíduos sólidos na região metropolitana de São Paulo. O estudo parte de uma reconstrução histórica dos serviços de limpeza pública e das características das diversas soluções para o destino final do lixo. A pesquisa empírica foi realizada junto às administrações municipais, de forma a levantar a situação dos serviços de coleta e especialmente das soluções de destino final. A pesquisa mostra uma crescente dificuldade na definição de novas áreas para destino final pelas restrições espaciais para esse uso, considerando-se o processo de urbanização. A investigação aponta como possível caminho para a solução de tal impasse, a gestão integrada para a operação de área de destino final comum para vários municípios.
- Bolaffi, Gabriel
Considera a questão da habitação essencialmente política e não técnica, na medida em que a solução dos problemas sociais ou a tolerância explícita ou implícita da sua persistência implicam opções que resultam do confronto de valores, pressões sociais einteresses contraditórios. Analisa a legitimidade e a possibilidade de intervenção do Estado para a solução do problema habitacional, observa o papel do Estado e a prestação de bens e serviços às populações de baixa renda. Aborda opções alternativas para uma política habitacional, através de dois aspectos da política econômico financeira: os subsídios originados pelo próprio sistema financeiro da habitação e os subsídios gerados fora dele. Ressalta alguns requisitos adicionais para uma política de subsídios e apresenta as vantagens da construção de habitações para aluguel. Aponta os problemas da ausência de uma política de uso do solo orientada para reduzir e racionalizar os custos de um programa habitacional consistente, ressaltando que essa política não pode se limitar a promover a ocupação de vazios urbanos. Levanta a importância a edificação ser aprimorada enquanto produto e racionalizados os processos tecnológicos de produção da arquitetura e da indústria de construção civil, a fim de reduzir os custos da habitação. Por fimo, o artigo aponta alguns ërrosgraves na política fiscal municipal de São Paulo, sugerindo correções tais como: taxa de contribuição para melhorias; imposto sobre ganhos de capital na transmissão de imóveis; lei do solo criado e lei do imposto territorial progressivo.
- Bahia, Ligia
- Pateis, Carlos da Silva
As cidades médias têm se destacado no cenário urbano por apresentar um ritmo de crescimento maior que a média nacional, numa dinâmica que reproduz problemas típicos das metrópoles, como a deterioração das áreas centrais. A presente pesquisa visou a análise dessas transformações recentes dentro do contexto do processo de estruturação e reestruturação urbana das cidades médias, privilegiando as mudanças que implicam a deterioração de suas áreas centrais. Como estudo de caso, foram investigadas as mudanças decorrentes da estruturação urbana da cidade de São José do Rio Preto - SP. Verificou-se que a cidade se estruturou criando, no espaço urbano, zonas diferenciadas em termos de uso do solo e conteúdo social, fazendo despontar áreas especializadas na localização de indústrias, estabelecimentos comerciais e de serviços e residências, distintas segundo o perfil sócio-econômico dos moradores. Nesse processo de estruturação, novas centralidades despontaram no espaço urbano, implicando uma perda relativa de atratividade da área central da cidade, que se reestruturou substituindo os antigos moradores e usuários de alta renda por novos de menor capacidade econômica. O estoque construído dos setores do centro preteridos pelas camadas de alta renda se deteriorou, pois sofreu drástica queda nos investimentos que visavam sua recuperação ou modernização.
- Bon Meihy, Renan Abdouni
Esta dissertação se ocupa da análise das distintas trajetórias seguidas por refugiados do conflito Sírio de diferentes grupos confessionais em São Paulo, associando-as aos diferentes enquadramentos narrativos promovidos nos âmbitos das comunidades religiosas sobre o motivo de sua migração forçada. O histórico recente de tensionamento das relações interconfessionais na Síria provocado pelo conflito deflagrado em 2011 produziu o aumento das desconfianças mútuas e influenciou definitivamente nas interações dos contingentes de refugiados com a comunidade diaspórica paulistana. A ausência de iniciativas estatais de integração social desses migrantes forçados, somada à notoriedade do conflito e à popularização das imagens sobre seus desdobramentos humanitários, transferiu a responsabilidade pelo acolhimento dos refugiados a organizações da sociedade civil, sobretudo às diaspóricas, cuja própria existência se deve aos fluxos transnacionais materiais e imateriais com a região matricial de sua identidade nacional e religiosa. O resultado desse processo foi a formação de redes confessionais de solidariedade, as quais não se revelam como estritamente sectárias, no sentido de dedicar esforços exclusivamente à acolhida de refugiados do mesmo grupo religioso, mas, ao se estruturarem em torno das organizações diaspóricas pré-existentes, a grande maioria delas de caráter confessional desde sua criação, e em resposta à dinâmica cismogênica sectária instituída na Síria, acabaram por reforçar padrões narrativos sobre a guerra e os atores e grupos envolvidos no contexto político Sírio. Esses enquadramentos narrativos predominantes decorrem das memórias coletivas mobilizadas por empreendedores político-identitários implicados no campo político Sírio e por agentes mantenedores da diáspora em São Paulo.
- Ferreira, Flávio Batista
Este trabalho propõe-se a analisar a dinâmica de regulação local da política de expansão do acesso ao ensino de graduação das universidades públicas paulistas no processo de criação da Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA) da UNICAMP. Os embates entre as diferentes concepções de universidade presentes nas discussões sobre o projeto do novo campus de Limeira são analisados em perspectiva histórica buscando revelar como os diferentes atores estabeleceram um complexo jogo de estratégias, negociações e ações, pelo qual as normas, imposições e constrangimentos definidos na formulação da política de ampliação do sistema de ensino superior pelo Governo do Estado foram ajustados localmente. Para a análise foram utilizados documentos sobre o processo de expansão das universidades no Brasil e em São Paulo, do processo específico de expansão da UNICAMP além de entrevistas com os membros dos grupos de trabalho responsáveis pela criação da FCA. As continuidades e rupturas nas práticas relacionadas a cada "ideia de universidade" presente no planejamento do novo campus foram detalhadas com o objetivo de evidenciar os determinantes das alterações feitas nos objetivos e metas do processo de expansão proposto pelo governo no decorrer de sua implantação.
- Souza, Milena Costa de
O tema da presente tese é a arte contemporânea latino-americana em diálogo com os referenciais de gênero e sexualidade. Tendo em vista a amplitude das produções que tangenciam essas esferas, essa pesquisa elegeu como ponto de partida a 31ª bienal de são paulo (2014) intitulada como…coisas que não existem. O evento propôs levar para o espaço do pavilhão da bienal as discussões que tomaram conta das ruas durante um ano de intensas manifestações políticas ao redor do mundo e que no Brasil tomou proporções a serem ainda decifradas. A equipe curatorial convidou artistas e projetos que discutiram acontecimentos considerados eminentes ou pouco visibilizados pelos meios de comunicação e de produção de conhecimento hegemônicos. Naquele contexto, as questões de gênero e sexualidade adquiriram amplo destaque, ao ponto da 31a bienal de sp ser conhecida como a trans bienal e a edição que focou pela primeira vezes nos temas de gênero e sexualidade. Portanto pergunto: de que maneira gênero e sexualidade são constituídos enquanto imagens, discursos e experiências nas produções visuais de artistas contemporânexs latino-americanxs no contexto da 31ª bienal de são paulo? Quais as principais questões evocadas por esses projetos visuais em diálogo com as relações de gênero e sexualidade no contexto latino-americano? A pesquisa fundamenta-se em uma análise sob as perspectivas dos estudos culturais, as teorias feministas, descoloniais e queer/transviadas. A análise também parte de uma perspectiva intersecccional que dá atenção sobre como as relações de gênero, raça, religião, sexualidade e as políticas da representação, influenciam na formação e aplicação das ideias sobre a América-Latina, artista, corpo, obra de arte e valor estético. Foco nas condições e contexto social que possibilitaram e produziram a visibilidade de sexualidades não hegemônicas, relações de gênero e corpos transgêneros durante a bienal de 2014, situando-a, por sua vez, na geografia e história social da América Latina. Contextualizo como as representações de gênero e sexualidade foram apresentadas nas últimas edições da bienal de são paulo, considerando a trajetória do evento enquanto um arquivo vivo que, existe fisicamente, além de ser ampliado a cada dois anos através das novas edições que também miram a trajetória da própria bienal para se pensarem. Por fim analiso as obras dos/as artistas nahum b zenil, giuseppe campuzano, sergio zevallos, virginia de medeiros, las yeguas del apocalipsis e mujeres creando no contexto do evento considerando as trajetórias desses artistas na conjuntura latino-americana e de seus locais de produção.
- Edmundo Fonseca Machado Júnior
Este artigo é fruto do encontro de nossas pesquisas em 2019, do “estranhamento de e entre nossas familiaridades” (Velho, 2008). Buscamos discutir acerca da produção do espaço urbano pelos taxistas e motoristas por aplicativo no contexto de exploração que ambos enfrentam na cidade de Salvador. Por meio de pesquisa bibliográfica e entrevistas semiestruradas aos atores envolvidos, o trabalho etnográfico expôs a peculiaridade desses espaços, cujas características principais são a fluidez, a (re)atualização e a (re)organização espaço/temporal.
- Pucci, Fabio Martinez Serrano
Este artigo tem como objetivo apresentar as relações sociais entre bolivianos e brasileiros em escolas da cidade de São Paulo, entendendo que a escola é um espaço privilegiado para aproximar imigrantes à sociedade receptora. No entanto, do ângulo desses imigrados, o trabalho intensivo nas confecções, a moradia precária e a língua nativa podem dificultar sua inserção. Além disso, o preconceito e as diferenças culturais dificultam a sociabilidade com os brasileiros. Por fim, do ponto de vista escolar, tais dificuldades transparecem e não se avança na direção do “multiculturalismo” enquanto meio para superar esta problemática. Os resultados apontam que a inserção dos bolivianos é bastante difícil e complexa, até mesmo para a segunda geração (filhos dos imigrantes). Há manifestações de “novo racismo”, no sentido de certa hierarquização das alteridades. Apesar de as escolas realizarem trabalhos pontuais de intervenção e prevenção, não há “políticas multiculturais” que apontem soluções de longo prazo.
- Silva, José Fernando Siqueira da
- Castro, Paulo Roberto de Andrade