No início dos anos 1990, os planos diretores tornam-se instrumentos de política urbana obrigatórios para as grandes cidades brasileiras. Questionamos nessa pesquisa o que há de novo na concepção destes planos para Campinas-SP. Debatemos o papel do Estado nos processos de fragmentação e periferização da cidade, a partir do nosso objeto de análise que é o Jardim Campo Belo; fruto da expansão dos loteamentos periféricos aprovados durante o pós-guerra. Os esforços coletivos que mobilizaram a expansão da mancha urbana para o sentido sul de Campinas estiveram intimamente ligados aos interesses especulativos e corporativos. Os planos de ordenamento sustentaram a gênese dessa cidade espraiada e mobilizaram constantes modernizações em seu território. O Jardim Campo Belo participa da fase mais recente de periferização da cidade, na qual emergem as ocupações de terras organizadas. Hoje, essa porção opaca é disputada pelos mais pobres, que lutam pela permanência e regularização de suas moradias e também pelas grandes empresas que anseiam acumular ganhos com expansão do Aeroporto Internacional de Viracopos.
Os usos do territorio e as politicas urbanas: o Jardim Campo Belo no Processo de fragmentação da cidade de Campinas
Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Mestre, Ana Paula
Sexo
Mulher
Orientador
Silva, Adriana Bernardes da
Ano de Publicação
2009
Local da Publicação
Campinas
Programa
Análise Ambiental e Dinâmica Territorial
Instituição
Unicamp
Idioma
Português
Palavras chave
Urbanização - Campinas (SP)
Planejamento territorial
Política urbana
Periferias urbanas
Resumo
Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
Campinas
Bairro/Distrito
Jardim Campo Belo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
Década de 1990; Década de 2000.
Localização Eletrônica
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