Esta dissertação parte de experiências de travestis que são também profissionais do sexo para focar nas relações que estabelecem com donas de casas de prostituição. Há uma atenção para o fazer antropológico, percorrendo as construções das vivências das travestis que se prostituem, perpassando marcadores sociais da diferença a saber, gênero, sexualidade, classe, raça e geração. Em um primeiro momento, surgem as diversas construções identitárias das que circulam pelo bairro Jardim Itatinga (Campinas SP), para depois percorrer a especificidade deste. Estruturado por uma variedade de casas de prostituição, sua dinâmica engendra determinadas vivências do trabalho sexual ali realizado, que permite repensar relações com as donas de casas de prostituição, especificamente das experiências de travestis em casas de prostituição. A hipótese percorrida é a de que donas e suas casas de prostituição podem ser um suporte econômico-afetivo para construções identitárias do universo trans, assim como representam um apoio seguro diante de violências policiais e de clientes que acometem suas vivências na prostituição.
As corajosas: etnografando experiências travestis na prostituição
Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Patriarca, Letizia
Sexo
Mulher
Orientador
Alemida, Heloisa Buarque de
Código de Publicação (DOI)
10.11606/D.8.2016.tde-18012016-120439
Ano de Publicação
2015
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Antropologia Social
Instituição
USP
Idioma
Português
Palavras chave
Mercados do sexo
Prostituição
Universo trans
Resumo
Disciplina
Área Temática
Referência Espacial
Região
Região Metropolitana de Campinas
Cidade/Município
Campinas
Bairro/Distrito
Jardim Itatinga
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
(N/I)
Localização Eletrônica
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