Este artigo resgata e examina a biografia da favela turística a partir de sua cultura material. Suvenires produzidos e comercializados em duas favelas cariocas (Rocinha e Santa Marta) constituem o ponto de observação privilegiado para o entendimento das espirais de sentido que se erguem na confluência entre imaginação e materialidade, arte e topografia. Partimos das cores que nascem nas telas pintadas para consumo dos turistas e se reproduzem nas paredes das favelas, tomando-as fruto de políticas baseadas em novos regimes de visibilidade e controle da pobreza. As considerações finais refletem sobre a morte dos (anti)suvenires ou o que parece ser um esgotamento das possibilidades de representação da favela como marca capaz de agregar valor a diferentes produtos no mercado global.
As viagens da favela e a vida social dos suvenires
Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Freire-Medeiros, Bianca
Sexo
Mulher
Autor(es) Secundário(s)
Menezes, Palloma
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.1590/S0102-69922016.00030005
Título do periódico
Sociedade e Estado
Volume
V.31
Ano de Publicação
2016
Local da Publicação
Brasília
Página Inicial
651
Página Final
670
Idioma
Português
Palavras chave
suvenir
favela
turismo
cultura material
megaeventos
Resumo
Autor do Resumo
AUTORAS DO ARTIGO
Disciplina
Área Temática
Referência Espacial
Cidade/Município
Rio de Janeiro
Bairro/Distrito
Rocinha; Santa Marta
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Rio de Janeiro
Referência Temporal
1990-ATUAL
Localização Eletrônica
https://doi.org/10.1590/S0102-69922016.00030005